sábado, 29 de março de 2008

explicando a saudade

Como é que posso querer explicar isso que sinto? Acho que é saudade, mas não, não pode ser: como posso ter saudade se foi apenas uma noite? E mesmo pensando que a teoria reencarnacionista pode explicar isso como um reencontro, foi um evento terreno que despertou esse sentimento.

Começo a pensar então que não é saudade, mas vontade de conhecer mais e melhor, é desejo do que poderia estar por vir: se sei que poderia agora estar em seus braços, por que é que me contento em estar sozinho? Acaso não tenho essa saudade, esse desejo, essa vontade a me incomodar por dentro? Entenda aqui - e acolá - "incomodar" como oposto de acomodar, um estímulo que nos faz seguir adiante.

Tá difícil concluir..! Mas não consigo me desapegar dessas idéias - de terminar com uma conclusão que sintetize o sentido do texto, e também de querer o que não tenho, de sanar essa vontade, de matar essa saudade. Saudade que não é saudade: é sincronicidade de desejos e pensamentos... ou ao menos assim espero.

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