segunda-feira, 10 de março de 2008

ensaio sobre a beleza

com licença, senhorita, mas achas que é por acaso que és tão bonita assim? na verdade, já pensou o porque de sermos todos inteligentes, ou ao menos providos de razão?

já parou pra pensar que a beleza é um facilitador, um abridor de portas? e que, ao mesmo tempo, é também uma barreira, uma vidraça em campo de guerra, um farto pomar em meio de famintos com pedras nas mãos?

já percebeu que a beleza seduz, nos tirando a atenção de outras coisas? já se deu conta que este instrumento pode ser usado como arma para o poder ou estratégia para o bem comum? já conseguiu distinguir se a beleza é terrena ou divina?

já se deparou com o fato de que a beleza, enquanto indústria, movimenta milhões?

de certo, você já sentiu a incompreensão daqueles que não vêem além da beleza, e provavelmente você também já se aproveitou - bem ou mal - de sua beleza para ter certas coisas facilitadas...

a beleza... poderoso instrumento de aproximação... ou seria de afastamento? prefiro a primeira opção! enquanto me embriago em seu sorriso, seu olhar, sua pele, divago sobre o papel da beleza entre nós, aprendizes imperfeitos, rumo - e ainda um tanto longe - do infinito

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