terça-feira, 2 de novembro de 2010

um apelo à racionalidade [sobre a campanha de José Serra] - 3/3








As Mentiras de Serra
Serra, o homem que criou os genéricos. O que diria Jamil Hadad se estivesse vivo? Não foi o Serra que criou os genéricos. Os genéricos foram criados no governo Itamar Franco. O próprio Serra admitiu:
- Não fui eu quem inventei genérico. O genérico já existia, eu nem sabia quando assumi o Ministério da Saúde. No meu discurso, não tinha a palavra genérico. Um dia, o Ronaldo César Coelho, que é banqueiro e amigo nosso, disse: tem esse negócio de genérico, você não quer dar uma olhada. Eu disse: boa briga, vamos em frente – contou o tucano.

Quem publicou foi O Globo, a Globo não falou nada, ela esconde tudo que prejudique o Serra. Afinal quem lê o Globo, e quem assiste a Globo? Assim, a família Marinho faz a áurea de imparcial:
Vale tudo? Vale a mentira?

Serra, o homem que criou o Seguro-Desemprego:
O seguro-desemprego foi criado junto com o Plano Cruzado, em 1986, quando Serra era Secretário de Planejamento do Montoro. E ele afirma, reafirma e mente descaradamente ao dizer que ele criou o seguro-desemprego.
Vale tudo? Vale a mentira?

Serra, o homem que criou o Fundo de Amparo ao Trabalhador:
O autor do projeto de lei que criou o FAT foi o ex-deputado federal Jorge Uequed (PMDB-RS). O PL de número 991 foi apresentado em 11 de outubro de 1988. Já o projeto de José Serra sobre o tema foi apresentado sete meses depois, em 5 de maio de 1989, e recebeu o número 2250. Na sessão de 13 de dezembro de 1989, ele foi considerado prejudicado pelo plenário da Câmara dos Deputados devido à aprovação do projeto de Jorge Uequed.

No link abaixo tem toda a documentação comprovando que o FAT é de autoria de Jorge Uequed:

Vale tudo? Vale a mentira?

Serra, o homem que cumpre os compromissos. O homem que se comprometeu a concluir o seu mandato na prefeitura. Que garantiu no debate da Record:

Veja o documento, assinado em cartório:

Vale tudo? Vale a mentira?

Em toda eleição aparece um dossiê contra o Serra. Nas eleições de 2006, quando era candidato ao governo do estado - mesmo tendo se comprometido a cumprir o seu mandato de prefeito até o fim - os aloprados do PT iam comprar o dossiê contra Serra. Nessas eleições apareceu outro dossiê. O problema é que não é um dossiê. É um livro, do jornalista Amaury Ribeiro Junior, também desempregado. Amaury se comprometeu a publicá-lo apenas após as eleições. Abaixo reproduzo a introdução do livro, que ao cair na internet, a grande mídia chamou de dossiê e fez de Serra uma vítima:

Os porões da privataria
Quem recebeu e quem pagou propina. Quem enriqueceu na função pública. Quem usou o poder para jogar dinheiro público na ciranda da privataria. Quem obteve perdões escandalosos de bancos públicos. Quem assistiu os parentes movimentarem milhões em paraísos fiscais. Um livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que trabalhou nas mais importantes redações do país, tornando-se um especialista na investigação de crimes de lavagem do dinheiro, vai descrever os porões da privatização da era FHC. Seus personagens pensaram ou pilotaram o processo de venda das empresas estatais. Ou se aproveitaram do processo. Ribeiro Jr. promete mostrar, além disso, como ter parentes ou amigos no alto tucanato ajudou a construir fortunas. Entre as figuras de destaque da narrativa estão o ex-tesoureiro de campanhas de José Serra e Fernando Henrique Cardoso, Ricardo Sérgio de Oliveira, o próprio Serra e três dos seus parentes: a filha Verônica Serra, o genro Alexandre Bourgeois e o primo Gregório Marin Preciado. Todos eles, afirma, tem o que explicar ao Brasil.

Ribeiro Jr. vai detalhar, por exemplo, as ligações perigosas de José Serra com seu clã. A começar por seu primo Gregório Marín Preciado, casado com a prima do ex-governador Vicência Talan Marín. Além de primos, os dois foram sócios. O “Espanhol”, como (Marin) é conhecido, precisa explicar onde obteve US$ 3,2 milhões para depositar em contas de uma empresa vinculada a Ricardo Sérgio de Oliveira, homem-forte do Banco do Brasil durante as privatizações dos anos 1990. E continuará relatando como funcionam as empresas offshores semeadas em paraísos fiscais do Caribe pela filha – e sócia — do ex-governador, Verônica Serra e por seu genro, Alexandre Bourgeois. Como os dois tiram vantagem das suas operações, como seu dinheiro ingressa no Brasil … 

Atrás da máxima “Siga o dinheiro!”, Ribeiro Jr perseguiu o caminho de ida e volta dos valores movimentados por políticos e empresários entre o Brasil e os paraísos fiscais do Caribe, mais especificamente as Ilhas Virgens Britânicas, descoberta por Cristóvão Colombo em 1493 e por muitos brasileiros espertos depois disso. Nestas ilhas, uma empresa equivale a uma caixa postal, as contas bancárias ocultam o nome do titular e a população de pessoas jurídicas é maior do que a de pessoas de carne e osso. Não é por acaso que todo dinheiro de origem suspeita busca refúgio nos paraísos fiscais, onde também são purificados os recursos do narcotráfico, do contrabando, do tráfico de mulheres, do terrorismo e da corrupção. 

A trajetória do empresário Gregório Marin Preciado, ex-sócio, doador de campanha e primo do candidato do PSDB à Presidência da República mescla uma atuação no Brasil e no exterior. Ex-integrante do conselho de administração do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), então o banco público paulista – nomeado quando Serra era secretário de planejamento do governo estadual, Preciado obteve uma redução de sua dívida no Banco do Brasil de R$ 448 milhões (1) para irrisórios R$ 4,1 milhões. Na época, Ricardo Sérgio de Oliveira era diretor da área internacional do BB e o todo-poderoso articulador das privatizações sob FHC.
(Ricardo Sergio é aquele do “estamos no limite da irresponsabilidade. Se  der m… “, o momento Péricles de Atenas do Governo do Farol – PHA) 

Ricardo Sérgio também ajudaria o primo de Serra, representante da Iberdrola, da Espanha, a montar o consórcio Guaraniana. Sob influência do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, mesmo sendo Preciado devedor milionário e relapso do BB, o banco também se juntaria ao Guaraniana para disputar e ganhar o leilão de três estatais do setor elétrico (2). 
 
O que é mais inexplicável, segundo o autor, é que o primo de Serra, imerso em dívidas, tenha depositado US$ 3,2 milhões no exterior através da chamada conta Beacon Hill, no banco JP Morgan Chase, em Nova York.  É o que revelam documentos inéditos obtidos dos registros da própria Beacon Hill em poder de Ribeiro Jr. E mais importante ainda é que a bolada tenha beneficiado a Franton Interprises. Coincidentemente, a mesma empresa que recebeu depósitos do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, Ricardo Sérgio de Oliveira, de seu sócio Ronaldo de Souza e da empresa de ambos, a Consultatun. A Franton, segundo Ribeiro, pertence a Ricardo Sérgio.

A documentação da Beacon Hill levantada pelo repórter investigativo radiografa uma notável movimentação bancária nos Estados Unidos realizada pelo primo supostamente arruinado do ex-governador. Os comprovantes detalham que a dinheirama depositada pelo parente do candidato tucano à Presidência na Franton oscila de US$ 17 mil (3 de outubro de 2001) até US$ 375 mil (10 de outubro de 2002). Os lançamentos presentes na base de dados da Beacon Hill se referem a três anos. E indicam que Preciado lidou com enormes somas em dois anos eleitorais – 1998 e 2002 – e em outro pré-eleitoral – 2001. Seu período mais prolífico foi 2002, quando o primo disputou a presidência contra Lula. A soma depositada bateu em US$ 1,5 milhão. 

O maior depósito do endividado primo de Serra na Beacon Hill, porém, ocorreu em 25 de setembro de 2001. Foi quando destinou à offshore Rigler o montante de US$ 404 mil. A Rigler, aberta no Uruguai, outro paraíso fiscal, pertenceria ao doleiro carioca Dario Messer, figurinha fácil desse universo de transações subterrâneas. Na operação Sexta-Feira 13, da Polícia Federal, desfechada no ano passado, o Ministério Público Federal apontou Messer como um dos autores do ilusionismo financeiro que movimentou, através de contas no exterior, US$ 20 milhões derivados de fraudes praticadas por três empresários em licitações do Ministério da Saúde. 

O esquema Beacon Hill enredou vários famosos, entre eles o banqueiro Daniel Dantas. Investigada no Brasil e nos Estados Unidos, a Beacon Hill foi condenada pela justiça norte-americana, em 2004, por operar contra a lei.

Percorrendo os caminhos e descaminhos dos milhões extraídos do país para passear nos paraísos fiscais, Ribeiro Jr. constatou a prodigalidade com que o círculo mais íntimo dos cardeais tucanos abre empresas nestes édens financeiros sob as palmeiras e o sol do Caribe. Foi assim com Verônica Serra. Sócia do pai na ACP Análise da Conjuntura, firma que funcionava em São Paulo em imóvel de Gregório Preciado, Verônica começou instalando, na Flórida, a empresa Decidir.com.br,  em sociedade com Verônica Dantas, irmã e sócia  do banqueiro Daniel Dantas, que arrematou várias empresas nos leilões de privatização realizados na era FHC. 

Financiada pelo banco Opportunity, de Dantas, a empresa possui capital de US$ 5 milhões. Logo se transfere com o nome Decidir International Limited para o escritório do Ctco Building, em Road Town, ilha de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas. A Decidir do Caribe consegue trazer todo o ervanário para o Brasil ao comprar R$ 10 milhões em ações da Decidir do Brasil.com.br, que funciona no escritório da própria Verônica Serra, vice-presidente da empresa. Como se percebe, todas as empresas tem o mesmo nome. É o que Ribeiro Jr. apelida de “empresas-camaleão”. No jogo de gato e rato com quem estiver interessado em saber, de fato, o que as empresas representam e praticam é preciso apagar as pegadas. É uma das dissimulações mais corriqueiras detectada na investigação.

Não é outro o estratagema seguido pelo marido de Verônica, o empresário Alexandre Bourgeois. O genro de Serra abre a Iconexa Inc no mesmo escritório do Ctco Building, nas Ilhas Virgens Britânicas, que interna dinheiro no Brasil ao investir R$ 7,5 milhões em ações da Superbird. com.br que depois muda de nome para  Iconexa S.A…Cria também a Vex capital no Ctco Building, enquanto Verônica passa a movimentar a Oltec Management no mesmo paraíso fiscal. “São empresas-ônibus”, na expressão de Ribeiro Jr., ou seja, levam dinheiro de um lado para o outro.

De modo geral, as offshores cumprem o papel de justificar perante o Banco Central e à Receita Federal a entrada de capital estrangeiro por meio da aquisição de cotas de outras empresas, geralmente de capital fechado, abertas no país. Muitas vezes, as offshores compram ações de empresas brasileiras em operações casadas na Bolsa de Valores. São frequentemente operações simuladas tendo como finalidade única internar dinheiro nas quais os procuradores dessas offshores acabam comprando ações de suas próprias empresas… Em outras ocasiões, a entrada de capital acontecia através de sucessivos aumentos de capital da empresa brasileira pela sócia cotista no Caribe, maneira de obter do BC a autorização de aporte do capital no Brasil. Um emprego alternativo das offshores é usá-las para adquirir imóveis no país.

Depois de manusear centenas de documentos, Ribeiro Jr. observa que Ricardo Sérgio, o pivô das privatizações — que articulou os consórcios usando o dinheiro do BB e do fundo de previdência dos funcionários do banco, a Previ, “no limite da irresponsabilidade” conforme foi gravado no famoso “Grampo do BNDES” — foi o pioneiro nas aventuras caribenhas entre o alto tucanato. Abriu a trilha rumo às offshores e as contas sigilosas da América Central ainda nos anos 1980. Fundou a offshore Andover, que depositaria dinheiro na Westchester, em São Paulo, que também lhe pertenceria… 
 
Ribeiro Jr. promete outras revelações. Uma delas diz respeito a um dos maiores empresários brasileiros, suspeito de pagar propina durante o leilão das estatais, o que sempre desmentiu. Agora, porém, existe evidência, também obtida na conta Beacon Hill, do pagamento da US$ 410 mil por parte da empresa offshore Infinity Trading, pertencente ao empresário, à Franton Interprises, ligada a Ricardo Sérgio.
 
(1) A dívida de Preciado com o Banco do Brasil foi estimada em US$ 140 milhões, segundo declarou o próprio devedor. Esta quantia foi convertida em reais tendo-se como base a cotação cambial do período de aproximadamente R$ 3,2 por um dólar.
(2) As empresas arrematadas foram a Coelba, da Bahia, a Cosern, do Rio Grande do Norte, e a Celpe, de Pernambuco.




E a filha de Serra, vítima de quebra de sigilo da Receita Federal? Ela foi responsável - junto com Verônica Dantas - irmã de Daniel Dantas, aquele que recebeu dois habeas corpus em 24 horas, concedidos por um juiz do STF, Gilmar Mendes - pela quebra do sigilo de 60 milhões de brasileiros. Isso mesmo 60 milhões. Não foram 3.000 dos quais 5 do PSDB. Foram 60 milhões. A reportagem pode ser lida abaixo:

Veja a reação da Folha, diante do silêncio da grande mídia:

Vale tudo?
Serra e a democracia
Reportagem da Folha de São Paulo afirma que José Serra ligou para o ministro do STF Gilmar Mendes, durante o julgamento da ADIN, Ação Direta de Inconstitucionalidade, movida pelo mal institucionalizado PT, contra a obrigatoriedade de apresentação do título e de um documento com foto nas eleições de 2010. É de conhecimento de todos que parte considerável dos eleitores de Dilma são das classes baixas do Brasil, e que não tem o título eleitoral. Até as eleições de 2010 bastava um documento com foto para votar.

O telefonema foi relatado pelos repórteres da Folha Catia Seabra e Moacyr Lopes Junior, em que afirmam que Serra chamou o Gilmar Mendes de “meu presidente”. O que aconteceu em seguida? Gilmar Mendes pediu vistas ao processo, que só foi retomado no dia seguinte, quinta-feira, dia 30 de Setembro, três dias antes das eleições. Só para lembrar a votação estava 7 a 0, e era impossível mudar o resultado, a não ser que se pedisse vistas. Após o pedido de vistas quem já votou pode voltar atrás, mas não adiantou, a votação terminou 8 a 2, a favor dos demoníacos petistas. 

A grande mídia passou quinta, sexta e sábado, martelando que o STF tinha jogado fora o título eleitoral, um documento que não serviria mais para nada. Para eles o documento vale mais do que a pessoa, pois se você prova que você é você mesmo, para que o título? O título serve para cadastrar o eleitor e sua zona eleitoral. É um documento importante, mas é inferior aos documentos que garantem a cidadania do brasileiro: RG, Carta de motorista, passaporte e carteira de trabalho. O cidadão vale mais do que o papel, diferente do que pensa a grande mídia.

Porém, o adiamento do julgamento, devido ao pedido de vistas do Gilmar, depois do telefona de Serra, fez com que o Tribunal Superior Eleitoral fizesse uma propaganda às pressas na qual afirmava que bastaria um documento com foto para votar. Essa propaganda foi vinculada entre sexta e sábado, vésperas das eleições.
No domingo foram inúmeros os relatos de eleitores que foram para os locais de votação sem o título, e por isso não sabiam a zona eleitoral. Resultado: 

No primeiro conjunto (RS, SC, PR, SP, RJ [estados em que Serra ganhou]) as taxas de abstenção foram de 14,86%, 14,03%, 16,46%, 16,44% e 17,37%. No segundo conjunto (MA, AC, AL, BA, RO, PA, MT, CE, AM, PI, PE, TO, PB, MG, MS, GO, ES [estados em que Dilma ganhou - com exceção do AC]) as taxas de abstenção, em ordem decrescente, variaram de 23,97% no Maranhão, até 17,40% no Espírito Santo.

Só para lembrar, foram esses votos que a Maria Rita Khel defendeu em seu artigo e foi demitida do Estadão por isso.

Mas isso não é o mais grave. O mais grave é a interferência de Serra em um julgamento do STF. Interferência direta de um candidato ao poder executivo, no poder judiciário. O fim da tripartição de poderes, o fim da harmonia e equilíbrio entre os poderes, o fim dos princípios iluministas, de Montesquieu, que sempre nortearam as democracias e o ex-iluminado PSDB. Se serra não é presidente, apenas como um postulante ao cargo e ele já interfere no Judiciário, o que ele vai fazer se ganhar as eleições?

Só para lembrar: o FHC fez a emenda da reeleição, passando por cima da Constituição, apesar da aprovação do Congresso. Houve um movimento que visava uma emenda parlamentar para permitir mais uma reeleição. Lula, como todo o capital político que tem, 77% de aprovação popular, foi contra. Dilma foi contra. O demônio personificado José Genoíno, relator da Comissão de Constituição e Justiça, fez um relatório veemente contra o projeto. Reprovado na CCJ, nem foi levado à votação.
Quem é democrático?

Quem tem medo do lobo mal, ou melhor, da loba má?
Acho o governo Lula o melhor da história desse país. Tivemos quatro presidentes - em toda a história brasileira - que realizaram políticas favoráveis aos estratos inferiores da sociedade brasileira: Deodoro da Fonseca, Getúlio Vargas, JK e Lula. Deodoro foi o marechal de ferro, massacrou os federalistas, usou de força e violência como presidente. Vargas instalou uma ditadura próxima do fascismo. JK quebrou o país. Lula manteve as instituições democráticas, manteve uma política econômica racional, não utilizou de violência e repressão contra a população, e todos, dos maiores banqueiros, empresários e empreiteiros, até as classes mais baixas foram beneficiadas pelo governo Lula. E Dilma é a continuidade.

Diante disso fica muito difícil para Serra apresentar seu projeto político. Apela para um populismo antiético, hipócrita e demagogo. Aumento de 10% para os aposentados, salário mínimo de R$ 600,00, 13º para o Bolsa Família. Apela para uma campanha moralista, com apoio da TFP, com os setores mais retrógados das igrejas evangélicas e do catolicismo, levando o Brasil para as “trevas”, e não para as luzes, como era o objetivo inicial do PSDB. O que diriam Ruth Cardoso, Franco Montoro, Mário Covas, e Magalhães Teixeira, ex-prefeito de Campinas e que foi o primeiro a implementar um programa de transferência de renda? O que tens a dizer FHC? O que tens a dizer Aécio? O que diria seu avô?
Vale tudo? Vale a mais baixa estratégia, o apelo ao medo?

Pensei muito se deveria usar a palavra covardia, mas não consigo pensar em outra, Serra é covarde. Serra terceiriza o ataque. Todo mundo bate, a grande mídia, seu vice Índio da Costa, o jogo sujo da internet, até a sua esposa. Que apelação. Botar a mulher para bater. E agora, após cinco semanas de ataques contra Dilma, no momento em que ela faz graves acusações - como o sumiço de 4 milhões de dinheiro da caixa 2 da campanha de Serra, feitas pelo homem que Serra não conhecia, mas depois de afirmar que “não se larga um homem ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro”, Serra sai em sua defesa - no momento em que Dilma é assertiva, o que faz o Serra? Se coloca como vítima. Afirma que não vai baixar o nível. Tenta inverter toda a campanha. Afirma, como toda a grande mídia, que Dilma é agressiva.

Isso é covardia. Isso é apelação. Isso é fazer de tudo, independente de ética, valor, moral, ou qualquer coisa, para ganhar votos e as eleições.
Vale o terrorismo de usar o José Dirceu na campanha?

Vale apelar para a acusação de ligação entre o PT e as FARCs? Só para lembrar, qual foi o primeiro país que o presidente da Colômbia Manuel Santos escolheu para visitar após assumir o cargo? Os EUA de Barack Obama? A Alemanha de Angela Merkel? Não, foi o Brasil, que tem o presidente do PT e a própria Bruxa como candidata do presidente da República que é do PT, e que é tudo articulação do diabo para assumir o poder no Brasil.

Vale mandar e-mail de antigos integrantes da juventude nazista do Brasil? Abaixo está o link explicitando com provas uma das origens dos e-mails apelativos da campanha de Serra:

Por que a campanha serrista não resgata a Regina Duarte?
Vale a hipocrisia, a mentira, a demagogia, os acordos espúrios?
Vale o terrorismo, o baixo nível, a terceirização do ataque?
Vale o mais baixo populismo?
Vale queimar a bruxa no dia 31 de Outubro?
Vale tudo?

José Gabriel Labaki Tomaselli,
Campinas, 14 de Outubro de 2010.

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