terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

vizinha e musa

Lá se vai minha musa, a vizinha. Tão perto e tão distante... Mas que dom que o ser humano tem de ter o inatingível por meta! Acho que a melhor parte é poder fazer com que essa meta pareça estar ao nosso alcance. Mais uma vez são máscaras de ilusão que colocamos sobre as coisas [vide posts "...um daqueles dias" e "amostra grátis (sobre a convivência)"].

Tão perto e tão distante! Lá se vai minha musa, a vizinha... É quase como se eu pudesse tocá-la, é quase como tocar as estrelas no céu: tão perto e tão distante. Mas quem dom que o ser humano tem de tornar inatingíveis suas metas. Colocamo-nas num patamar elevado onde jamais podemos alcançar, e esse peso cai sobre nossas costas.

Lá se vai minha vizinha, a musa... Minha em meus pensamentos. Tão presente em mim, e eu ausente dela. Mas que dom que o ser humano tem de só querer o inatingível!

Tão perto, quase minha... é como tocar as estrelas do céu. Lá se vai, lá se vai: e eu fico, fico, fico...

3 comentários:

Unknown disse...

Betão, pra íntima, Rob, postarei então meu comentário...
Acho q as metas são inatingíveis pq o ser humano as transforma assim. Por medo de concretizá-las, quem sabe não são tããão metas assim... Ou se realmente são, "preferem" não concretizá-las, de repente preferindo uma postura melancólica pro fato, pro fardo... Se assaltam, se sabotam... E culpam as pobres metas..
Beijos
Ale.

Laine disse...

pra quem naum sabe , a vizinha e musa sou eu!!!

autor desconhecido disse...

Malditas, inatingíveis!
Mas tão... belas, necessárias...
Musas, ah como eu também gosto delas!

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