sexta-feira, 15 de agosto de 2008

não aprendi dizer adeus

Eu, que sempre soube dizer adeus - ou ao menos achei que sabia -, desta feita não estou sabendo/ não estou querendo. Mesmo assim estou aqui, "de peito aberto e dilacerado" aceitando o fato, por mais que eu não queira. "Se depender de mim eu vou até o fim". É, parece que é aqui o fim.

Eu, que estou disposto a encarar tudo e todos, não tenho argumentos contra a força. Eu, que deslumbrado espalhei muitas penas pelo mundo, agora não posso recolhê-las, por mais que eu queira. Eu, que não quero abrir mão, estou tendo que entender que só da próxima vez poderei fazer diferente, porque "desta feita" é tarde demais. Eu, que discordo do Gessinger, pois se soubesse antes o que sei agora, resguardaria tudo antes do final.

Eu, que não fumo, queria um cigarro; eu que sim amo você. Eu, que encurralado não sei se atacaria ou deixaria ser atacado. Eu, que vislumbrei um futuro de sonhos, agora engulo um presente de realidade. "Ah! vida real!". E eu que estava disposto a...

Mudaria de casa, de emprego, de cidade, de vida... trocaria meus valores e toparia até o que eu não posso. "Sem saber que era impossível, ele foi lá e fez". Faça?! Até que ponto devo seguir meu coração? Há um limite, ou realmente é uma questão de ir até o fim? Eu quero, me dizem que não posso, e eu preciso ir buscar forças. Peço clareza, acordo confuso, finjo que esqueço mas não sigo bem.

Quero ir pra "terra do faz-de-conta", acho que extrapolei, tem gente demais aqui e e quero ficar a sós - com você. "Eu e você, em outro lugar: nem longe nem perto, nem sítio nem prédio, nem sertão nem mar". Não aprendi dizer adeus... mas tenho que aceitar?!

(por mais que você insista em dizer, não consigo deixar de me sentir responsável por isso)

Um comentário:

Unknown disse...

Betoooooooo!! É isso:

..."e de ter brincado sobre a sinceridade
e dizer quase tudo quanto fosse natural...
Eu fui pra aí te ver, te dizer:

Deixa ser, como será!
Quando a gente se encontrar
No pé, o céu de um parque a nos testemunhar...
Deixa ser como será!
Eu vou sem me preocupar.
E crer pra ver o quanto eu posso adivinhar..."

É sim, é isso.. mas é muito mais tbm!
Muitos beijos...
Amor e sucos,
Ale.

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