terça-feira, 14 de outubro de 2008

passado e presente

Eu poderia sim jogar tudo fora. Poderia não: eu vou! já joguei! Esse ritual adolescente não muda meu passado, mas certamente significa muita coisa sobre o meu presente. Presente mesmo, que recebi de deus, e as vezes parece que faço tudo dar errado, da maneira mais surreal que existe. Sabe coisas que não se explicam? objetos em lugares que não deveriam estar? Desprendimento tal que não me toco, mas o fato é fato, de fato. Não posso exigir que ninguém entenda meu jeito de ser e de lidar com as coisas, mas eu certamente gostaria que algumas poucas pessoas pudessem sim me compreender. Pessoas que me são importante agora, nesse momento peculiar da minha vida. Muitas vezes me desdobro pra conseguir tal façanha, e aí o terreno é fértil para errar.

Houve poucos erros que cometi querendo. A esmagadora maioria deles cometi sem querer, inocentemente (só não uso a palavra "idiotamente" porque não existe no dicionário - ah! se eu fosse Guimarães Rosa..!). E desses erros surgem outros erros e alguns acertos, mas sabe quantos projetos de lâmpada falharam antes que Thomas Edson chegasse a um resultado funcional? Eu também não sei o número exato, mas foram muitas... li isso num livro de auto-ajuda.

E como terminar? Respeitando o dolorido silêncio que arde no peito de quem ama, de quem sofre. Se tivesse uma explicação maior, eu explicaria. Você se contenta com minha tímida tentativa?

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